Os objetivos pessoais são um grande motivador quando se trata da gestão do peso. No entanto, a eficácia desses objetivos depende do quão sustentáveis eles são para si e para a sua rotina. Nem todos os objetivos de gestão de peso são iguais; alguns podem até ser contraproducentes se forem irrealistas.

Frequentemente, os objetivos de perda de peso estão ligados a uma imagem corporal "ideal", que é moldada pelos padrões sociais e pelas representações nos meios de comunicação social. Este conceito do corpo “perfeito” ou a obtenção de um Índice de Massa Corporal (IMC) específico pode criar expectativas irrealistas. Estes objetivos podem derivar de recomendações de saúde desatualizadas ou serem influenciados por ideais visuais, em vez de uma compreensão completa da saúde individual.

Um objetivo de gestão de peso realista, por outro lado, leva em conta a singularidade do tipo de corpo, o estilo de vida, a genética e a saúde geral de cada indivíduo. Concentra-se em opções que são sustentáveis e alcançáveis a longo prazo, evitando dietas extremas ou hábitos prejudiciais. Esta abordagem, embora possa apresentar desafios, é não só mais saudável, mas também favorece o sucesso a longo prazo.

• Práticas insustentáveis: Estabelecer metas pouco realistas muitas vezes leva as pessoas a seguirem dietas extremas, nas quais perdem peso rapidamente e, em seguida, recuperam-no com a mesma rapidez. Estudos têm mostrado que esses ciclos de perda e ganho de peso rápidos podem levar a maiores riscos de saúde a longo prazo, incluindo distúrbios metabólicos e doenças cardiovasculares.
• Impacto na saúde mental: Estabelecer metas inatingíveis pode gerar a uma sensação constante de fracasso, diminuindo a autoestima e pode até levar à depressão. O stress de não atingir essas metas pode intensificar os sentimentos de frustração, criando um ciclo negativo que pode prejudicar o bem-estar geral.
• Obsessão com os números: Focar-se apenas em atingir um número específico na balança pode conduzir a comportamentos pouco saudáveis e esgotar a motivação necessária para um progresso consistente a longo prazo.

• Abordagem focada na saúde: Uma meta de peso realista prioriza a saúde geral em vez de apenas o número na balança. Estudos indicam que mesmo uma perda de peso moderada de 5-10% do peso corporal pode reduzir significativamente o risco de condições crónicas, como doenças cardíacas, diabetes e hipertensão.
• Hábitos sustentáveis: Metas realistas promovem hábitos de alimentação e exercício mais saudáveis que podem ser mantidos ao longo do tempo. Esta abordagem gradual e constante à perda de peso tem mais probabilidades de resultar em mudanças duradouras e de evitar o ciclo de recuperação de peso.
• Aumentar a motivação e a confiança: Atingir marcos menores e realistas pode criar uma sensação de realização e aumentar a confiança. Este reforço positivo incentiva comportamentos saudáveis adicionais e contribui para o sucesso a longo prazo.
• Progresso personalizado: Metas realistas são específicas para o estilo de vida de cada indivíduo, considerando a sua situação atual e o seu tipo de corpo.

Consultar um médico: Fale com um médico para determinar uma faixa de peso saudável adaptada ao seu corpo. A orientação profissional assegura que as metas sejam baseadas em conhecimentos médicos e considerações de saúde pessoal.

Divida em partes: Estabeleça metas menores e incrementais, em vez de se focar num grande objetivo. Esta abordagem torna o processo mais gerível e menos stressante.

Considere o longo prazo: Aspire a hábitos que sejam sustentáveis. Uma meta de peso realista deve ser algo que possa ser mantido confortavelmente durante anos, e não apenas meses. Esta mudança de mentalidade de resultados a curto prazo para a saúde a longo prazo é crucial.